sexta-feira, 1 de abril de 2011

Relaxamento, Oração, Harmonia e Uma Paix]ão

Dedico este vídeo a todos e todas que fazem parte da escola DTM. Em especial, fico feliz com os que passaram a seguir este blog. Saibam que é uma honra pra mim ter você por aqui. A gente trabalha em busca de um bem coletivo e é nessa coletividade que podemos gerar mudanças no mundo. Mas, tudo começa com a mudança dentro de cada um de nós. Tire dez minutos do seu final de semana para ver este vídeo, fique em sintonia com você mesmo e com a força suprema que rege este universo.
Deus reservou pra nós um banquete magnífico! Mas não colocou tal banquete na rua das mansões e do conforto. Ele preparou simplesmente um espaço onde ele sabia que éramos necessários. Nós somos necessários para resgatar vidas. Nosso maior prazer é estar sentado com Ele.

Estamos em tempo de paz. A paz começa em nós como já ouvimos tantas vezes Nando Cordel cantar. Não precisamos matar moscas, precisamos entrar em harmonia com o plano divino que nos foi dado.

Hoje, minha esposa participou da Celebração da Via Crúcis. Como já sabemos são Quinze Estações que mostram todo sofrimento de Cristo até a ressurreição.

Primeira Estação: Jesus é condenado à morte - Pilatos lava as mãos e simplesmente passa toda responsabilidade da morte de Cristo para os próprios Judeus. Isso representa que pela Lei dos homens não havia qualquer culpa que justificasse a crucificação de Jesus. Não somos Pilatos! Não vamos lavar nossas mãos diante da vida de pessoas inocentes e vítimas de uma realidade que foi produzida pelo individualismo, ambições humanas e a concentração de riquezas.

Segunda Estação: Jesus carrega a Cruz nas Costas - Jesus tinha certeza absoluta que todas as suas ações (passadas, presentes e futuras) iriam mudar para sempre a história da humanidade. Ele simplesmente decidiu e aceitou pagar um preço. Como divindade, não precisava fazer isso. Somos a Imagem e semelhança de Deus, somos abençoados e podemos desfrutar de muitos banquetes. Podemos escolher por conta própria dedicar nossas vidas a mudar a realidade de toda uma comunidade. No começo poderá até parecer que estaremos levando uma cruz muito pesada e difícil de carregar mas, não podemos fugir de uma missão, de um propósito, de um paixão. Não estamos aqui por acaso. Temos um chamado.

Terceira Estação: Jesus cai pela primeira vez - Pense em todos os sofrimentos de Jesus. Ele já havia sofridos dezenas de chibatadas, já estava com uma coroa de espinhos. Ele caiu mostrando toda sua humanidade e fraqueza física. Ele poderia ter desistido (bastava não levantar mais) mas foi isso que ele fez? Absolutamente Não! E nós, sabemos quantas vezes caímos e quantas levantamos. É preciso continuar nos momentos mais críticos, lembrar da missão, do propósito. Se nos entregarmos, se nos rendermos ou simplesmente relaxarmos tudo estará perdido. Como Jesus precisamos levantar e prosseguir. 

Quarta Estação: Jesus encontra sua Mãe - Num momento crítico de sua vida Jesus encontra sua Mãe. Mesmo que todos os discípulos o tenham abandonado, uma mãe jamais deixaria um filho sofrer só tão profunda dor. Somente o amor que nasce na família é capaz de ir conosco a qualquer lugar e em qualquer circunstâncias. A unidade da família é o que nos une e fortalece. Nas horas de maior dor e sofrimento, precisamos estar unidos como família. Somos uma escola, somo uma equipe, somos, num só corpo, uma família que precisa estar unida em qualquer caminho e em qualquer situação.

Quinta Estação: Simão Cirineu ajuda Jesus a carregar a Cruz - Jesus já dava sinais que não mais teria forças para continuar a sua jornada. Os soldados, temendo perder o espetáculo da crucificação, chamam um desconhecido para ajudá-lo. Uma pessoa estranha foi quem, mesmo contra a própria vontade, aceita levar aquela Cruz com Jesus. Talvez realmente não tenhamos como suportar o peso de um fardo tão pesado.  Acaso estamos sós? Não! Absolutamente não. Pessoas que nem imaginamos estão sendo preparadas para nos ajudar. Ainda que não façam qualquer ideia disso, elas nos darão a ajuda que precisamos, como Jesus, teremos melhores condições de cumprir nossa missão se encontrarmos que ande conosco e nos ajude a carregar nossa cruz.

Sexta Estação: Verônica Limpa o Rosto de Jesus - Ele era vítima de uma brutalidade terrivelmente indescritível. Ao seu redor só havia expressões de violência e terror. Neste meio, uma mulher mostra que mesmo nesta situação é possível manifestar gentileza, amor e cuidado. Quem poderia imaginar que um rosto tão marcado e agredido desejasse tanto um cuidado, uma carícia? Devemos perceber que a delicadeza e o amor não escolhem a porta por onde vão entrar. Na dureza da realidade em que vivemos nossas atitudes de carinho e de amor simplesmente podem fazer toda diferença. Nossas crianças clamam por amor. Suas famílias clamam por amor, seus rostos precisam do nosso lenço e da nossa gentileza.

Sétima Estação: Jesus cai pela segunda vez - Imagine em que circunstâncias isso ocorre. Se antes os guardas já consideravam que podia ser que Jesus morresse antes de ser crucificado. Essa queda poderia representar a entrega total de Jesus, não haveria quem contestasse o total esgotamento físico. Mas penso que não se tratava de uma queda de desgaste apenas do corpo. Realmente o espírito poderia está já no seu limite e pronto para desistir. Mas ele não desistiu! Levantou e seguiu. Somos sujeitos a cair indefinidas vezes, errar, sermos injustos e queremos mesmo abandonar a luta. Mas devemos aprender que só podemos parar quando tivermos cumprido nossa missão. E que missão grandiosa que temos! Mudar histórias de vida.

Oitava Estação: Jesus encontra as mulheres de Jerusalém - Neste momento Jesus tem seu ego provocado de forma jamais vista. As mulheres choravam por Ele e queria que todo aquele sofrimento terminasse mas, Jesus teve uma atitude surpreendente: Ele pediu que não chorasse por ele, mas por todos aqueles que iriam se perder. Mostra ainda mais que aquelas mulheres e seus filhos estavam numa situação muito mais difícil que a dele. Na nossa jornada sempre vamos encontrar pessoas que concordem com nosso sofrimento e com nossas dores - aceitar isso e torná-las parte de nosso sofrimento e não do processo de libertação. Precisamos fazer que todos reflitam que devem fazer algo que seja realmente capaz de mudar a realidade e não apenas chorar por ela.

Nona Estação: Jesus Cai pela terceira vez - Qual o homem que em condições de sofrimento extremo suportaria cair a terceira vez e ainda assim, levantar-se e prosseguir? Nada mais devastador para um corpo em absoluto desgaste que saber que chegou ao seu limite. Neste momento, o comando não é mais do corpo ou da razão, somente um espírito forte e obstinado conseguirá seguir no caminho. Somos tentados, agora, a parar e abandonar tudo. Imaginem o alívio que seria para Jesus. Imagine o alívio que é pra nós sair de todo esse sofrimento! Mas Jesus tinha uma visão e essa visão era tão magnífica que não havia como desistir. Somente um homem que não é capaz de vislumbrar os frutos de suas ações abandona uma jornada já iniciada para cumprir um propósito.

Décima Estação: Jesus é despojado de suas vestes - Perder as vestes representou para Jesus uma separação total com os bens que ainda o prendiam a este mundo. Foi um momento de humilhação extrema. Aquele que deveriam cuidar para que a ordem de sacrifício fosse cumprida simplesmente resolveram tirar as únicas coisas que ainda dava um pouco de dignidade aquele homem que já havia caído três vezes. Somos por vezes desafiados a suportar a dor da humilhação, mas nada pode ser comparado com este sofrimento de Jesus. Mas, ainda assim, muitos que deveriam nos proteger podem tentar nos envergonhar e humilhar. Mas isso só vai mostrar e valorizar ainda mais o cumprimento da missão que temos.

Décima Primeira Estação: Jesus é Crucificado - Neste momento de crueldade humana, Jesus entrega sua vida por toda humanidade. Sua crucificação representa a aceitação de um chamado em seu momento mais crítico. Esse é o exemplo de amor incondicional, de dedicar uma vida inteira a uma missão e não partir desse mundo sem que ela seja cumprida plenamente. Em nossas vidas, estaremos de pé enquanto perdurar nossa missão. Precisamos ter clareza disso, precisamos dedicar cada segundo de nossa breve passagem pela terra ao mais sublime desejo do coração de Deus: Cumprir o Seu propósito.

Décima Segunda Estação: Jesus morre na Cruz - Verdadeiramente, ele levou sobre si todas as nossas dores, o castigo que nos trás a paz estava sobre ele e pelas suas feridas fomos sarados. Jesus Cumpre sua missão! Sua vida está completa. Agora, todos aqueles que ele queria resgatar podem a sua própria escolha conquistar a libertação. Em qualquer momento ele disse que precisaríamos seguir essa ou aquela doutrina, resumiu todas as escrituras a dois mandamentos e isso somente basta. Somos desafiados não apenas a cumprir nossa missão, mas antes descobrir que missão temos. Somente depois disso seremos capazes de seguir de forma obstinada nossa jornada até o fim com a alegria de quem sabe o que quer.

Décima Terceira Estação: Jesus morto nos braços de sua mãe - Neste momento, Maria representa a continuidade de um chamado. É possível que ela tenha sido a pessoa que sustentou os discípulos para que eles continuassem o cumprimento da grande comissão. Para nós isso representa que não há como parar um chamado, não há quem possa deter um propósito que foi estabelecido por Deus. A mãe recebe o filho, ela sabia o que precisaria fazer, não há como não chorar diante desse quadro! Que pode ser mais doloroso que uma mãe ver seus próprio filho morto? Mas ela entendeu e aceitou o seu chamado. Se nos foi dado uma missão, vamos cumprir.

Décima Quarta Estação: Jesus é Sepultado - Para muitos esse seria um fim, mas não para Jesus! Seu propósito ainda não estava completamente cumprido, precisava ainda descer a mansão dos mortos. Somente vencendo a morte ele poderia ser definitivamente reconhecido como o Cristo. Sua sepultura foi dada por um homem que participou da sua condenação (José de Arimatéia). Agora, somente José de Arimatéia e Nicodemos e as mulheres continuam perto de Jesus. Elas nunca o abandonaram e os dois, nunca o tinham seguido publicamente. Eis que muitas vezes nossas ações estão sendo vistas e estudadas. Mesmo que não tenhamos conhecimento, eles um dia se revelarão e poderão nos ajudar mais do que aqueles que estavam perto ou, simplesmente nos fazer terminar a missão.

Décima Quinta Estação: Jesus Cristo Ressuscitou - Definitivamente a morte não pode parar um propósito. Jesus cumpriu seu propósito e nos deu a chance de fazer o mesmo. Ele nos ensina que a libertação só pode ser alcançada se houver uma busca obstinada. Ele volta pra nos dizer que não podemos parar face a condições da vida. Mesmo que as pessoas não compreendam, temos que seguir nosso desejo mais profundo. Desejo que só pode partir do Coração de Deus. Vamos seguir com a certeza que temos força para vencer e fé para continuar.

Veja este vídeo:
Abraço e muita Paz

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